sábado, 27 de outubro de 2012

O amor está onde a gente menos espera~

Pois é.
Eu disse para esperar. XD


Enfim! Depois de muito (MUITO) tempo longe dessa bagaça, por pura preguiça e esquecimento, eu voltei! E dessa vez, sem textinhos toscos sobre a minha volta (mas wait, isso aqui já não é um textinho tosco sobre a minha volta? '-'). Vou direto para o que eu tinha prometido no último post.
O tal post sobre o ouji-sama.

"Mas Letícia, então por que esse título?"
Calma, hahah. Espere, leia e verá. Ou melhor, entenderá. Ah, foda-se.
Bora começar essa bagaça logo.
Antes de tudo, um aviso: Grandes espaçamentos no texto podem ocultar coisas importantes/interessantes. E no caso deste blog, eles sempre ocultam.

~~~~

--Esse texto mostra os fatos como eu me lembro deles. 
Caso eu cometa algum erro, por favor me perdoe, meu anjo.--

(Afanada do artigo da Desciclopédia sobre o Chuck Norris, e levemente alterada)


Tudo começou em uma bela tarde, quando...
Não. ._.'
Não. Apesar do fato de ele ser meu príncipe (M-E-U. u__u), e me fazer sentir como se eu fosse uma princesa, não, isso não é um conto de fadas. Poderia muito bem ser, já que é tão bonito quanto (mais até), mas não.
A diferença é que é real. E comigo.
Oh, God.
Eu pensei que esse tipo de coisa, só em livros infantis mesmo.
Mas não. Eu realmente o vejo como um príncipe (um príncipe-anjo), ele realmente faz eu me sentir uma princesa, eu realmente estou feliz de verdade, e isso tudo não é um sonho.  Por mais que eu achasse que jamais seria feliz nesse nível fora de um sonho ou fantasia.

Ok. Tudo começou no ano passado (não me pergunte em que época, porque eu não me lembro. Mas algo me diz que foi um pouco antes da metade.). Naquela época, eu ainda tinha 13 anos, ainda estudava no Maria Montessori, ainda tinha convívio com a Daisy, e nós duas ainda éramos amiguinhas do tipo vivem-conversando-no-MSN-e-fora-dele.
Eu me lembro que, numa das minhas conversas de MSN com a Daisy, ela me disse pra adicionar um carinha lá. Eu fiquei meio apreensiva, já que eu nunca tinha falado com o cara, e também nunca tinha adicionado pessoas com as quais eu nunca tinha tido nenhuma conversa.
Mas eu também não queria ser chata com a Daisy. Imagine só, eu mandar um "não, eu não conheço o cara, então não vou adicioná-lo, e ponto final". Além de eu parecer uma criancinha medrosa, ainda estaria sendo chata.
E não, eu não queria nada disso.
Então decidi apertar o botão do foda-se (todos nós temos dentro da mente um botão vermelho com "foda-se" escrito em branco e letras maiúsculas) e adicionei o cara logo. Afinal, eu não sou nenhuma otária, e sempre soube disso. Se alguém ali iria cair na conversa de algum aproveitador maluco, esse alguém não seria eu. Porque eu definitivamente não sou idiota a esse ponto.
Beleza, adicionei o cara.
E me deparei com um ser IDÊNTICO a um colega de turma meu da época (e desse bloco também, só que ano passado ele era menos irritante)! Ou pelo menos era, naquela foto.
De qualquer maneira, depois de ter adicionado o tal cara (Jorge, descobri, acho que logo que o adicionei), sempre ia pro colégio esperando que em algum momento o Carlos (o colega de turma) chegasse em mim rindo e dizendo "você caiu!". Aí eu faria uma puta duma cara de tacho. E xingaria o filho da puta de tudo quanto é nome, com ou sem professor em sala.
Mas não, isso não aconteceu. AMÉM G-ZUIS CRISTO, porque Jorge >>>>>>>>>> all >>>>>>>>>>>>>>>> abismo >>>>>>>>>>>> morte >>>>>>>>>>>>>>> guarda-chuva na traqueia >>>>>>>>>>>>>> Carlos.
Eeeenfim.
Ok, eu e o Jorge passamos a conversar "frequentemente" (entre aspas porque comparado ao que é hoje em dia, era pouquíssimo. Mas pro que eu conversava no geral na época, era muito). Geralmente falávamos sobre animes, pelo que eu me lembro. E pensa num ser que abreviava tudo o que escrevia! Até números.
Sim, os algarismos no lugar das palavras. Ou isso é o cúmulo, ou eu que sou chata pra caralho com esse negócio de escrever decentemente na internet mesmo.
De qualquer maneira, era isso. Não era nada muito "OMG, BFF, ÉSSE-DOIS-ÉSSE-DOIS", naaaah, longe disso. Pra mim, não passava de um "colega" ou "um cara que eu conheço". E só.

MAAAAAAS,

o cara me chamava toda vez que me via on. '-'

E como eu era extremamente impaciente com esse tipo de coisa naquela época, chegou uma hora que começou a me dar nos nervos.
Ele e a Daisy, me chamando toda vez que me viam online.
Chegou uma hora que eu não aguentei mais, e dei block na Daisy. Ela foi primeiro porque ela me irritava mais, era tosquinha e bobinha demais pro meu gosto. E também escrevia de modo irritante. E os emotes atrapalhando a escrita, ah não, aquilo era o fim da picada.
Bloqueei a guria.

E não demorou muita coisa pro Jorge ter o mesmo destino que ela.
SIIIIIIIMMMMM, EU FIZ ISSO. Ainda tenho vontade de me enfiar num poço de leões por isso, me sinto culpada demais, sabe? É que tipo, desde aquela época ele era legalzênho comigo e talz (mesmo que abreviasse tudo o que fosse possível abreviar), e hoje em dia eu vejo que eu mal o conhecia. Mas é que pô, eu não tinha paciência pra gente que me chamava toda vez que me via on. Naquela época, a comunidade da Desciclopédia (que os céus cibernéticos a tenham) ainda era super movimentada, e o DescicloChat ainda era a minha prioridade na internet; então eu não gostava nem um pouco de MSN piscando a todo momento porque isso me atrapalhava com a comunidade.
E também, sei lá, eu meio que tinha enjoado das conversas que tínhamos. Acho que foi porque esse negócio de falar quase sempre sobre a mesma fucking coisa enjoa. Mesmo que no começo seja legal, chega uma hora que você simplesmente enjoa e não quer mais, sabe?
Então foi isso. Dei block no Jorge também.
(Crueeel. ;-;)

Então o tempo passou.
Carai, e como passou!
Meses e meses se passaram, minha quadrilha de poupées cresceu, houve o Desciclonic e o meu piti no último dia, houve a situação mais vergonhosa de toda a minha "vida virtual", quando eu levei aquele fora mais na lata do que Coca-Cola 350ml e me jogou pra sombra do fundo do poço. Nesse tempo eu também conheci, pela comunidade, o Pedro-san (que também me chamava no MSN o tempo todo, mas com ele eu acabei tendo paciência); eu fiquei mais ou menos um mês sem internet e, ao voltar, no dia 03/12, me deparei com uma vadia-cretina (a.k.a. "R") dizendo que "era apaixonado por mim" (aham, sei! E eu sou o Nemo!), o que causou uma das situações mais confusas da minha vida e terminou no meu primeiro "namoro", que de namoro mesmo não tinha nada, porque eu fui mais feita de idiota do que o povo brasileiro na mão de político safado, até fui o alce do Natal 2011 sendo que o início do pastelão todo foi no dia 04 ou 06 de dezembro (não lembro, provavelmente tem a data aqui no blog, mas eu não vou perder meu tempo com isso), pra no dia 25 eu já estar sendo feita de babaca.
Enfim, foda-se essa merda toda.
O que importa é que, com o fato de o Pedro-san também ficar me chamando no MSN com uma frequência enorme, eu acabei ganhando mais paciência com gente que me chama toda vez que me vê on. Claro que isso aconteceu inconscientemente, mas aconteceu.

Ok. Ceeeerto dia, já fazia uns 2~3 meses que eu estava sendo feita de babaca, eu tinha passado raiva no OnC de novo (houve uma época que eu passava muita raiva por lá com muita frequência, e esse dia foi nessa época), então dei block no chat.
Quase morrendo de tédio, decidi abrir o meu MSN pra ver quem estava on, e me deparei com o Jorge lá, on e bloqueado.
...
"Claro que ele vai me chamar, mas pelo menos assim acaba o tédio."

Ok. Desbloqueei o Jorge.
E meu pensamento se confirmou, e ele me chamou.
Ok, conversamos. As coisas voltaram a ser como eram antes, eu sendo chamada frequentemente. E eu percebi que, por incrível que pareça, agora eu tinha paciência.
(Claro que eu não disse pra ele o que me levou a "sumir". Disse que era coisa minha, eu acho. Porque né, claro que eu não ia chegar no cara dizendo "oi, te bloqueei, mas decidi desbloquear porque tô entediada", a não ser que eu quisesse que ele me mandasse uma torrente de "gentilezas". E também foi ali que começou a culpa por ter feito o que fiz.)

Beleza, voltamos a ser "abiguênhos". Eu arrastei o cara de volta pro OnC, e, como eu era extremamente frequente por lá, e aquela bodega era bastante movimentada, acabei deixando de considerar o Jorge apenas como "um colega"/"um cara que eu conheço" para vê-lo como um amigo mesmo. Acho que o que nos aproximou deve ter sido o gosto por Vocaloid, sei lá. Só sei que isso ajudou. Vocaloid, eu te amo.
Enfim.
Beleza, o tempo foi passando.
Até que o Matto-san colocou o seguinte no nome do chat:
"Otaku no Chat - O chat do qual a magrinha safada é a princesa e comanda"
(Ou algo assim.)

Sendo que "magrinha safada" = eu.
(Magrinha eu até sou, mas safada não. Imagine, uma dama como eu, uma safada? Que calúnia. u_u)
De qualquer maneira, fiquei toda "fuck yeah", porque né "prin-ce-sa". Que tipo de guria não se sentiria foda com isso? Foda-se que ele me chamou de safada, o que importa é a parte do "princesa"!
Resultado: "Ohime-sama" no meu nick. Né, eu fazia questão de exibir meu "título".

E adivinha quem se tornou, por livre e espontânea vontade, "meu mordomo"?
(Mentira, usei o nendo do Kaito como suborno. Mas isso não veeeem ao caaaaaso, continuemos o post.)

Sim, ele mesmo! Ganhei um mordomo, e esse mordomo era o Jorge!
Resultado: Ele o tempo todo se referindo a mim como "ohime-sama", e eu, o tempo todo me referindo a ele como "mordomo".

Foi a partir daí que eu passei a me sentir mais próxima mesmo dele.
(Não pense nada de mãs, ainda era só pro-xi-mi-da-de, apesar do itálico)

Enfim! Beleza, viramos abiguênhos-bff-éssedoiséssedois (pare no primeiro hífen, facepalm pra mim), essa coisa de ohime-sama e mordomo durando por um bom tempo. E quanto mais esse tempo passava, mais próxima eu me sentia dele.

E claro que chegou uma hora que a parte do "éssedoiséssedois" acabou se tornando realidade, ou melhor, um desejo meu.
(Agora sim pode pensar "algo de mãs". 8D)
Tanto é que eu me imaginava com ele, nos braços dele, minhas tardes passaram a se resumir a esperá-lo entrar, às 18 horas, e eu seria capaz de absolutamente tudo para estar ao lado dele, e ouvi-lo dizendo que me amava tanto quanto eu o amava. A coisa aqui (eu) chegava a "sonhar" ouvindo "Aku no Meshitsukai" (tá, essa não é a versão original, é um cover. A original é com o Vocaloid 2 Kagamine Len.). Sim. Afinal...
"Você é minha princesa, eu sou seu servo
[...]
Se for para te proteger
Eu me tornarei mau por você."
 (Fonte: AnimeSpirit Letras)
...que tipo de garota apaixonada por um cara que vive a chamando de princesa e que se auto-empregou (???????) de mordomo dela não viajaria LEGAL com isso? Pô, a letra diz que o Len seria capaz até de se tornar mau para o bem da Rin! E eu nem preciso comentar sobre o "você é minha princesa". Então vai catar coquinho na feira se tu achou tosco o fato de eu viajar ouvindo a música, porque isso nem é tão estranho/tosco/ridículo assim. u________________u
Enfim.
É isso, eu estava caidinha pelo cara que levou um quase-eternal block algum tempo antes.
Isto chama-se "pagar a língua". No caso, pagar o block. Não que tenha sido ruim, CLAAAARO que não foi. Enfim.
MAAAAAAAAAS... Digamos que eu ainda estava sendo feita de idiota.
SIM.
Na minha mente, eu tinha um namorado ("na minha mente" porque, como eu disse anteriormente, çá bagaça não tinha nada de namoro mesmo, era só eu sendo feita de trouxa por um cretino não-assumido), mas tava gostando de outro.
TRAIÇÃO MENTAAAAL, MANOOOOOLO, RAIARAIRARIARAIRAIARIRAIAR 8D
Pior que rolou mesmo. Riariarairairaiairarararar. Enfim.
E eu gostava mais desse "outro" do que do "namorado" que "tinha".
E eu sabia disso.
Só que não assumia.
NÃO ASSUMIA MEEEESMO.
Por mais que, em determinado momento, isso tenha se tornado óbvio.
(Sim, eu já neguei o óbvio. Como acha que eu sei que negar o óbvio é a coisa mais idiota que alguém pode fazer?)
"E por que você não assumia logo, se sabia que era óbvio, L-chaaaan?"
Oras, na minha mente, eu ainda era uma garota comprometida! Com que cara eu diria que estava gostando de outro?!
Nããão, não, eu jamais faria isso. Preferia morrer a fazer uma coisa dessas. Porque naquela época eu ainda (AINDA! Porra, como eu fui idiota!) acreditava que aquele cretino-safado-sem-vergonha sentia algo por mim, e uma declaração de amor a outro garoto criaria muita treta. E como eu acho que você deve saber, caro leitor, eu sou o tipo de pessoa que prefere ficar em paz no seu canto a enfrentar uma treta.

Enfim, o meu amor pelo Jorge (que crescia cada vez mais conforme o tempo passava, assim como as "imaginações" (Bob Esponja Mode: ON) com ele (NÃÃÃO, não fique com cara de "hmmm, sei bem", não era nada indecente! D=), e as viagens com "Aku no Meshitsukai") não foi a única coisa que se tornou óbvia com o tempo.

O amor dele por mim teve o mesmo destino.

SIIIIIIM, SIIIIIM, SIM, S-I-M, SIM, YAH, YES, SÍ, ДА, はい.

Ele sentia o mesmo por mim.
Todo mundo via isso. (Tanto é que viviam o enchendo de perguntas sobre isso no OnC, assim como faziam comigo)
Eu desconfiava disso.

 "E por que não assumiu logo que gostava do cara, porra?!"
Ora, simples! Porque eu acreditava que ele poderia não gostar de mim. Eu acreditava que eu poderia estar vendo as coisas como eu queria que elas fossem, e não como elas realmente eram.

Mas ele me amava.
E também não assumia.
Porque né, com que cara ele diria que gostava de mim sendo que eu "ainda tinha um namorado"?
Claro que ele não faria isso.
Ouji-sama não é nenhum idiota, e acredito que, assim como eu, ele seja do tipo que prefere ficar em paz no seu canto a enfrentar tretas. E uma declaração de amor a uma menina comprometida causaria uma treta.
*cof*sónateoria,porquenapráticaocretinodonamoradodameninaemquestãonãodavaamínimapraela*cof*

Então ficamos nessa, um gostando do outro e não assumindo, e negando o óbvio sempre que apareciam as perguntas sobre isso. E elas apareciam com uma frequência enorme.


Mas claro que algum dia isso tinha que acabar.
E acabou.


Início de abril, não lembro exatamente qual dia.
Era uma conversa normal e movimentada, como todas as outras. E como sempre acontecia, houveram alguns minutos de feno na bagaça. (Pelo que eu me lembro)
Mas dessa vez os minutos de feno foram cortados (por ele) com o seguinte:
"Coragem pra falar uma coisa aqui"
Tá.
Minha primeira reação:
"AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH, SDAKSDFUAOISFUOSDIFJÇDSKJFOFIUTRKHT, OMFG, OMFG, É AGORA, É AGORA, MANOLOOOO, AAAHHHH, DKJFKLDJSFSKJ *Q*"
Minha segunda reação:
"Calma, caaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalma, Letííííííííííííííííííííííícia... Vai que não é o que você está pensando? Vai que não é pra você, mas sim pra alguma outra menina? Você com certeza não é a única amiga próxima que ele tem, portanto não é a única pela qual ele pode estar apaixonado. Calma."
Minha terceira reação:
"É Letícia, não é. Não pode ser. Não pode ser pra você. Não pode. Tem que ser pra outra guria. Afinal, desde quando caras como ele se apaixonam por gurias como você? Não. Não rola, guria. Para de viajar aê e responde."
Resultado (a resposta):
"Seja hômi"
...

(Ibagem tirada deste vídeo)

E MAIS UMA VEZ, A SITUAÇÃO FOI ARRUINADA, GRAÇAS À MINHA IDIOTICE SUPERPODEROSA! *Q*

Eu mereço todos os facepalms do mundo, meu Deus.

Ahh, enfim.
Bem, pelo que eu me lembro, depois de mais uma das Lindíssimas Pérolas da Letícia, a coisa ficou parada por uns momentos, até que voltou ao normal.

MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAASSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS,

por algum de milagre ou coisa do tipo (ou simplesmente um "porra! Já que é preciso, então vou falar logo pra essa ameba ¬¬" na mente do Jorge), a minha belíssima mierda foi desfeita.

Como?

Pelo que eu me lembro, a coisa veio em um trecho de uma das nossas "conversas paralelas" com texto tachado ou entre parênteses (memória linda):
"Eu... Gosto... De... Você... *emote do onigiri envergonhado aqui*"
(Porque o onigiri envergonhado é essencial!)

Beleza.
Minha primeira reação:
"
 (Tirada deste vídeo de novo)
*Crise master + nervosismo master + tremedeira master + vontade de sair por aí correndo, pulando e gritando feito uma louca + vontade de soltar foguetes e fazer uma festa*"
Minha segunda reação:
"Calma, calma, CALMA, PORRA *Q*, CALMA! OMG, CALMA. Calma. *respira* Isso. Calma. Calma. Mais uma vez, e se você estiver vendo as coisas como quer que elas sejam, e não como elas realmente são? Calma, guria! Pensa! Desde quando um cara como ele gostaria de você desse jeito? Calma!"
Minha terceira reação:
"É. É, tava bom demais pra ser verdade mesmo. Claro que não é isso. Sei lá, vai ver é trollagem. Ou qualquer porra do tipo. Mas não, ele NÃO te ama, porra. Não pode, você é uma idiota e ele... É simplesmente perfeito. Naaaaahhhh, necas. Não rola. Acorda pra vida imbecil, essa é só mais uma vez que você vai quebrar a cara por amar alguém que não te ama."
Resultado (a resposta):
"Disserte."
...

Ahhh, sim, pode voar no meu pescoço, leitor. Eu deixo. Eu sei que mereço.

ATÉ HOJE ME SINTO A MAIOR IMBECIL DA FACE DA TERRA E DE HISTÓRIA DA HUMANIDADE POR ISSO!

Como ele mesmo disse há algum tempinho atrás, por que um cara diria que precisa de coragem pra falar algo e depois dissesse que gosta de você, se ele não te amasse?! Tá, não lembro se foram essas as palavras, mas a ideia era essa.
Mas nãããão, a minha autoestima filha da puta teve que atacar novamente e me fazer tacar tudo no meio de uma lixeira.

Sim, porque aí o coitado ficou sem saber o que dizer e disse que explicaria depois.

Como eu sou idiota.



Tá.
Dia seguinte, de manhã, se não me engano.
CLAAARO que eu entrei no MSN, afinal eu sabia que ele entrava de manhã e o meu maior motivo para entrar no MSN era ele, ainda mais depois do que foi dito no dia anterior. Eu queria uma maldita confirmação, eu precisava de uma confirmação, né.
Beleza, a coisa foi indo normalmente, como sempre era.

Mas nada da explicação/confirmação.

Deu a hora de ele sair.

Nada da explicação.

"Droga, Letícia." 
(Eu, em pensamento)

"Você disse que depois explicaria"
(Eu, antes de ele ir)

Ele disse que da próxima vez que conversássemos, explicaria.

Mas eu ainda me sentia uma completa babaca.



Ok.
18 horas.
Ele on de novo.
Omg.

Não lembro se foi logo no início da conversa ou depois, mas eu sei que uma hora eu cobrei a explicação.

E ele explicou:
"Eu gosto de você como... Você gosta/gostava/ainda acho que você gosta/gostava/do R"
...

NOCAUTE MARAVILHOSO NA LETÍCIA IDIOTA E PESSIMISTA! UMA SALVA DE PALMAS, SENHORAS E SENHORES! \O/

Ahh, agora sim! Agora não tinha mais como eu arruinar tudo! Ai meu Deus, como é bom ser vida loka♫♪ finalmente! Agora sim eu tinha certeza absoluta de que ele sentia por mim o mesmo que eu sentia por ele, agora sim eu não tinha argumento NENHUM pra sequer pensar que ele não me amava e ouvir o meu lado totalmente imbecil e pessimista de novo!

Aí tá né, falei pra ele que sentia o mesmo por ele.



MAAAAAAAS
Eu-ainda-pensava-que-tinha-um-"namorado".


"Babaca."


Né.
E otária, e idiota, e retardada, e corna e todos os adjetivos parecidos.

Então ficou nisso, ambos sabíamos dos sentimentos que tínhamos um pelo outro, mas continuávamos como amigos.


"Cê tem probleminha, guria?"


É, eu acho que tenho. ._.'
Porque né, a culpa foi minha, de preferir ficar mal acompanhada a ficar só. 
Aliás, nem só eu ficaria! A situação só se manteve assim porque me faltava coragem de dizer pro cretino-mor lá que eu tava gostando de outro cara (e que esse outro cara também gostava de mim).
Tsc, todo o atraso foi por causa desse maldito. Que ódio.
E então ficou nisso. Eu e Jorge nos falamos algumas vezes depois da situação previamente descrita (sempre como se não houvesse nada de mais) até que...


...eu fiquei sem internet.
Foi na semana de provas do primeiro bimestre do bloco 1, dia 10 de abril, eu acho.
Na noite do dia 10, a internet não estava pegando mais, e eu achei que devia ser alguma falha na conexão ou algo do tipo, então no dia seguinte faltei aula só pra ver se a internet tava pegando.

Quando tentei abrir o Google, apareceu aquela página da GVT que diz que a banda larga foi bloqueada por inadimplência.


Pensa no que a guria sentiu na hora.
Desmoronei.

Mas depois fiquei pensando que logo voltaria.



Mas foram oitenta dias

Oitenta dias sem internet.
Oitenta dias de tédio.
Oitenta dias sem Poupée Girl. E as pobrezinhas se lascaram geral com isso. ;-;
Oitenta dias contando o passar dos dias no celular.
Mas, acima de tudo,

oitenta dias pensando no Jorge. Oitenta dias agonizando de saudades dele, das conversas que tínhamos. Oitenta dias pensando que eu devia ter resolvido aquela situação logo, dito logo pro cretinoqueeupensavaqueerameunamorado que estava mesmo gostando dele e que queria era acabar de uma vez com aquela palhaçada e ficar com ele. Oitenta dias sabendo que ele desconhecia o motivo da minha ausência, e pensando em como ele estava se sentindo com isso, já que agora eu sabia do que ele sentia por mim. E é claro que eu não queria fazê-lo sofrer. Mas eu não tinha como avisar, então fiquei agonizando com isso também.
Na verdade, no começo eu até pensava no R. Pouco, mas pensava. Mas eu sabia que não gostava dele tanto quanto gostava do Jorge, LONGE DISSO. Então maior parte desses 80 dias eu nem pensei no cretino-mor direito.
E também fui em lan house três vezes, 2 sob a desculpa de fazer trabalhos escolares (e na primeira o ouji-sama não estava on ;-;) e uma só por ir mesmo, dessa vez com o meu dinheiro. Mas demorou muito pra eu ter uma desculpa pra ir na primeira vez, e era pouco tempo comparado ao que eu queria/precisava. Então, com ou sem lan house, todos esses 80 dias que eu fiquei sem internet foram de muita agonia para mim.

Cheguei até a começar um diário sobre esses dias sem internet, mas logo joguei tudo no lixo. Esquecia de escrever. Não sou boa com coisas diárias que não sejam o Poupée Girl, então geralmente não demora muito pra eu desistir. ._.'

Enfim.

Foram 80 dias difíceis. Nesse meio tempo aconteceu muuuuita coisa (aliás, eu escrevi algo sobre isso aqui. Não tem tudo, e eu tinha ficado de fazer mais posts sobre o que aconteceu, mas esqueci XD), no final eu tava quase quebrando tudo que via pela frente e gritando feito doida, e indo parar num hospital psiquiátrico logo depois; mas eu sobrevivi sem fazer nada disso! E, no dia 29/06 de 2012, minha internet finalmente voltou. *--------------*



E, nesse dia, eu resolvi acabar com a putice logo, resolver essa história toda.
E como eu achava que tava tudo tão óbvio quando a injustiça que é a cobrança do dízimo em igrejas, eu resolvi que nada precisava ser dito em relação a nada, isto é, nada precisava ser dito sobre o fim do "relacionamento" anterior (eu fui a última a saber que nada precisava ser dito, aliás. E ainda por cima, fui ficar sabendo disso por terceiros. Aquele cretino desprezível!) nem sobre o início do novo relacionamento (eu sabia que ele me amava, ele sabia que eu o amava e que eu tinha escolhido ficar com ele antes de eu ficar sem internet, então por que eu precisaria dizer algo sobre o início do nosso relacionamento amoroso? Tava tudo óbvio!). Então fui logo tratando o meu ouji-sama de um jeito mais "apaixonado", ou seja, de modo que deixasse tudo explícito. Aliás, foi a partir daí que eu comecei a chamá-lo dessa maneira.

Mas né, mesmo estando tudo explícito, há um tempinho atrás eu descobri que sim, eu precisava ter dito algo.
Porque o ouji-sama só foi perceber que éramos oficialmente um casal quando eu disse algo sobre minha mãe ser sogra dele.
E ontem ele me disse que, antes disso, ele ficou meio confuso.
Coitado, confundi o cara. XD


Enfim.
É isso! De lá pra cá, foram quase quatro meses (faz quatro meses na próxima segunda-feira *------*), e durante esse tempo, meu amor pelo meu ouji-sama só fez aumentar, transformando-se em algo intenso, incondicional, que me domina completamente, fazendo com que eu me entregue completamente a esse sentimento louco, tornando-me capaz de tudo pelo meu amor, capaz de matar por ele se for preciso, capaz de morrer por ele se for preciso.(Isso até gerou um depoimento ultra-lindo no falecido Orkut, que pode ser lido aqui. Também se não puder, vai dando uma fuçada aê que já tá muito tarde pra eu ficar procurando o link certo.)

De "apenas um garoto que eu conheço" a "o cara que eu queria evitar e por isso foi bloqueado no MSN", Jorge era a última pessoa que eu pensava que poderia amar. Mas no final, eu acabei descobrindo nele o cara perfeito, a pessoa que eu procurava, que eu idealizava como "o homem perfeito" (num letreiro vermelho e com neon). E agora eu o amo, intensamente, incondicionalmente, sendo esse amor o mais forte de todos os sentimentos que eu já tive em toda a minha vida. E eu não falo só dos outros amores, mas também dos simples afetos, dos desafetos, das tristezas, das raivas; enfim, falo de todos os sentimentos que eu já tive mesmo! Nada disso tudo chega perto nem de ser comparável ao que eu sinto pelo meu ouji-sama, e esse meu amor por ele aumenta mais a cada dia que passa, tanto é que eu não sou mais capaz de viver sem ele, sem o amor dele, sem saber que ele me ama. Por mais distantes que estejamos um do outro, eu sei, eu sinto que nossas almas estão conectadas de um modo tão forte que é impossível separá-las, e eu sei que esse amor continuará e continuará, crescendo com o passar dos tempos, tornando-se mais incondicional e necessário do que já é; e quando estivermos juntos tudo se tornará mais intenso e perfeito ainda, e aí sim eu poderei dizer, com toda a certeza do mundo, que sou uma mulher verdadeiramente feliz. Porque eu sei que ele é a única pessoa nesse mundo que é capaz de me fazer feliz de verdade e, se longe desse jeito eu já me sinto a garota mais feliz do mundo, imagine como será quando estivermos juntos mesmo!
Meu Deus, que isso aconteça logo. Porque eu quero abraçar e beijar o meu ouji-sama, dizer a ele o quanto eu o amo, mostrar a ele o quanto eu o amo, entregar-me completamente e definitivamente ao amor que sinto por ele, e ser dele, só dele, pelo resto da minha vida.

Muitos podem estar pensando em me dizer que o pra sempre sempre acaba, ou que quanto maior a altura, maior a queda. E bem... Eu me sinto no céu com tudo isso, então se algum dia eu perder o meu anjo...

...a "queda" vai ser tão forte que eu vou simplesmente morrer. Tenho certeza. Não seria capaz de viver com a dor de ficar sem ele.
Mas eu tenho certeza (ou pelo menos tenho 99,9% de certeza) também de que isso o que há entre nós dois não é, e nem pode ser algo passageiro, "coisa de adolescente". Porque é tudo tão forte, e se com essa distância enorme separando-nos já é possível existir algo dessa magnitude, imagine como vai ser quando estivermos juntos.
Não, não é algo passageiro. Não é "coisa de adolescente". Não é algo que "logo passa", como disse a minha mãe quando soube.
É mais que isso. É muito mais que isso. É amor de verdade, mesmo que seja em circunstâncias tão... Complicadas. E amor verdadeiro não é algo que logo passa.


Amor verdadeiro é algo que dura pra sempre.



E é isso o que há entre eu e meu ouji-sama. Amor verdadeiro. Algo que vai durar pra sempre.



Muito obrigada, Jorge, por me fazer parte da minha vida, por me amar e me fazer tão feliz. Eu te juro que vou te recompensar por isso, compensar todos os meus erros, especialmente o de tê-lo bloqueado no passado. Sabe, eu ainda me sinto extremamente culpada com isso... Então pode ter certeza de que vou compensar todo aquele tempo que você passou como um reles contato bloqueado no meu MSN, e também o que você sentiu quando eu te disse o por que de eu ter "sumido" naquela época e o que me levou a "voltar", meu anjo. Porque eu te amo mais do que qualquer coisa na minha vida, mais do que a minha própria vida, e não quero que sobre nenhum vestígio disso dentro do teu coração; e é por te amar desse jeito que eu juro pela minha vida que nunca mais vou fazer algo parecido, que nunca irei te magoar, e que sempre irei fazer tudo o que estiver ao meu alcance para te fazer feliz, porque você é tudo o que importa para mim. Eu te amo.

~~~~

Agradeço muito a todos os que tiveram coragem (e paciência) para chegar até o fim desse post. Significa muito pra mim, sério mesmo, porque deu um trabalho danado escrever isso aqui. Passei umas três ou quatro noites em claro só para poder fazer essa postagem! Então muito obrigada aos que leram. Se é que mais de uma pessoa vai ler tudo isso.
E também agradeço muito (muito mesmo!) ao Matheus, porque na boa... Se não fosse por esse fih de égua, eu nunca teria me apaixonado pelo meu ouji-sama, que aliás não teria declarado seu amor por mim sem a ajuda do Matto-san! Ou pelo menos teria demorado mais para fazê-lo. De qualquer forma, valeu Matheus, te devo a minha vida, cara.

Enfim, é isso! Como eu [acho que] ganharei um notebook de aniversário (sim, em vez de ter uma festa eu ganharei um notebook), eu vou voltar a escrever com frequência logo, logo. Então aguardem por mais posts! E até lá, recrutem leitores para este blog. XD

É isso. Bom dia/boa tarde/boa noite/boa madrugada, até o próximo post!



















L-chan~